sábado, 24 de setembro de 2011

DIDÁTICA DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA


DIDÁTICA DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA

A matemática pode ser vista em todos os lugares, desde as tarefas mais simples a mais complexa. Desta forma estamos constantemente fazendo uso da matemática. A percepção que se tem quanto a questão de utilização da matemática, pode ser também o tipo de pensamento que servirá de suporte ao que pretende-se alcançar quanto ao ensino da matemática nas escolas, procurando enfatizar o conhecimento da matemática para utilização na vida prática, no cotidiano.
 A matemática surge devido à própria necessidade humana de organização, de edificar, mapear e medir o tempo, calcular espaços, de negociar e de controlar as atividades rotineiras. Assim, as aplicações da matemática nas sociedades primitivas estavam vinculadas às tarefas agrícolas, aos rituais, as construções e várias outras atividades exercidas por aquelas sociedades que reforçam a afirmativa de que a matemática está presente em nossa vida e na natureza.
Quanto ao ensino da matemática, nos tempos atuais existe um novo olhar sobre a própria utilização da matemática. As novas exigências fazem surgir ou procuram fazer surgir um aprendizado para o é realmente útil. Coisas aparentemente simples seriam impossíveis de serem praticadas se não fosse a matemática.
No ensino tradicional, tanto a matemática como também outros campos dos saberes utilizam-se de métodos que privilegiavam a memorização o chamado “decoreba”, onde o aprendente era visto como uma “tábula rasa”. Acreditava-se que a aprendizagem seria a transmissão do conhecimento, sendo que o aluno (sem luz) o qual seria iluminado pelo professor. Com isso, supunha-se que o aluno não tivesse qualquer tipo de conhecimentos prévios ou até mesmo a capacidade de encontrar caminhos para construção do conhecimento.
Hoje muita coisa mudou no campo do ensino, entretanto, ainda encontram-se presentes na didática de alguns professores elementos que comprovam a metodologia tradicionalista. A ênfase na memorização, aulas expositivas e no uso de formulas que os alunos devem decorar para realização de prova. Não fazendo, no entanto, nenhuma relação com a vida prática.
Aprender matemática não deveria ser algo pedante, antes poderia e pode ser algo agradável e prazeroso. Mas, para que isso aconteça é preciso compreender como se dá a aprendizagem pelo aluno, ou seja, como o aluno aprende.
Seria também interessante que a matemática ensinada nas escolas fosse a matemática da utilização e da percepção da vida.

Tudo à nossa volta está relacionado de alguma forma à matemática: as formas geométricas, as ordenações de objetos, o tempo, o espaço, os cálculos, enfim, estamos sempre em constante interação com o mundo da matemática. Por isso, não se pode admitir aulas que não permitam esta observação ou até mesmo professores que estimulem o medo na resolução de problemas.
Jogar futebol, ler as horas de um relógio, planejar a construção de uma casa, calcular as compras, planejar uma viagem, escolher em qual cadeira sentar-se em sala de aula, jogar amarelinha, preparar um bolo, tocar um instrumento, cantar, efetuar pagamento, receber troco, usar uma calculadora, agendar as tarefas diárias, etc.;... São coisas comuns e que deveriam ser lembradas e utilizadas para se ensinar matemática.
É claro que todos os exemplos mencionados nos parágrafos anteriores são possíveis a partir de um bom planejamento de aula. Talvez, seja um pouco mais trabalhoso, porém a satisfação de quem ensina e de quem aprende vale o esforço e dedicação.
                                                     Fledson Sena




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sábado, 17 de setembro de 2011

"AUTO-ESTIMA E APRENDIZAGEM"


"AUTO-ESTIMA E APRENDIZAGEM"
Estamos vivendo num mundo em transição, no qual a instantaneidade assombra os nossos ritmos, ao mesmo tempo em que a morosidade e a resistência à mudança ainda rondam nossas ações, num mundo que globaliza muitos conhecimentos, que provoca o consumo, e muitos não podem consumir o mínimo para manter a dignidade humana, num mundo que descarta objetos, conhecimentos e afetos e dizem que estamos num momento entre o esgotamento da modernidade e o período que está por vir que não sabemos ainda como será. As contradições são muitas e dependendo da forma que se lida com elas, teremos diferentes compreensões de mundo, pessoa, educação, aprendizagem, dificuldade de aprendizagem e de comportamento. Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio de profissionais educadores. Este estudo tem o objetivo de refletir sobre a relação afetiva entre professor e aluno, como estão conduzidas as relações interpessoais no âmbito educacional e como superar as dificuldades que determinam a não aprendizagem da criança.



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A sistematização a ser desenvolvida pela escola no mundo de hoje precisa ser muito ativa, e o professor como elemento de todo processo de aprendizagem, no sentido de ser o responsável pela mobilização de interesses, de entusiasmo e confiança.
Para que ocorra a aprendizagem, alguns fatores são importantes como a capacidade intelectual do aluno, a vontade de aprender, uma boa estrutura familiar e um bom relacionamento entre professor e aluno para que tenha motivação e uma alto-estima na aprendizagem.
A grande maioria dos educadores (as) já sabe que a aprendizagem não ocorre se o (a) aprendiz não estiver motivado. Para entender é preciso sentir-se impelido a agir e muitas vezes é o professor que tem esse papel provocador, que propicia troca entre ambos com motivação para que os deveres não sejam tarefas árduas para o aprendiz.



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Cabe ao educador perguntar-se o que está fazendo para instigar seus alunos, para provocar neles uma ação em direção a uma meta que eles próprios buscarão atingir, antes de taxá-lo de desinteressado ou portador de dificuldades. Pergunta-se se o desinteresse está ligado somente àquela pessoa, ou se é resultado da interação desta com seu meio e seus interlocutores e seus interlocutores, que também fazem parte dele; perguntar-se como professor se não é o principal responsável pelo seu desinteresse no processo de ensino-aprendizagem.
Transformar a aprendizagem em prazer requer do educador um grande envolvimento na ação de ensinar/aprender, requer também gostar do que faz, crer no valor de sua profissão, saber que esse ofício vai muito além da missão de passar conteúdos didáticos mais sim, transmitir em sua ação a emoção. É nesse trabalho carregado de energia afetiva que o professor transmite seus conteúdos e o aluno aprende.


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domingo, 11 de setembro de 2011

O DESENHO INFANTIL COMO INSTRUMENTO DIAGNÓSTICO

O desenho enquanto instrumento avaliativo é utilizado como perspectiva de traspassar a barreira da visão aparente para enxergar aspectos que apontem certas necessidades do indivíduo. Uma análise mesmo que superficial sobre a utilização do desenho como instrumento clínico levará a uma abordagem sobre o inconsciente.
O desenho como instrumento clínico não deve ser visto como uma expressão artística, que se atenha às questões de plasticidade. Mas, com o propósito de avaliação tendo o objetivo de colher informações sobre como uma pessoa vivencia a sua individualidade em relação aos outros, também para facilitar a projeção de elementos da personalidade e áreas de conflitos. Segundo Harris (1981), o desenho é útil para o estudo da personalidade ou como meio de diagnóstico na avaliação clínica, e se fundamenta na teoria na psicologia da imagem de si mesmo, assim como na teoria psicanalítica da projeção.
Dessa maneira, um desenho de uma figura humana, por exemplo, além de projetar uma imagem corporal, também projeta uma gama de informações relacionadas ao autoconceito, como: a imagem ideal do “eu” e as atitudes para com os outros. Consequentemente o desenho pode ser uma expressão consciente, mas pode também incluir símbolos disfarçados e fenômenos inconscientes.
Portanto, o desenho é um instrumento de linguagem autêntica, uma vez que capta conteúdos inconscientes, sem a intervenção de quem está desenhando. Porém, mesmo que a pessoa busque intuir que algo do seu interior, do seu eu, irá tornar-se conhecido, não terá controle sobre o que será exposto. Nesse ponto, Nasio (1993, p. 79) argumenta que “toda linguagem é uma linguagem exposta à emergência dos efeitos do inconsciente”.


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O desenho comunica por meio do inconsciente aquilo que, por cautela ou por autocensura, o seu autor não se permite verbalizar. Logo, tudo que o indivíduo diz, faz, escreve ou desenha é uma projeção do seu EU, ou então, são fragmentos de si mesmo. E até mesmo a recusa ou discurso de que não sabe desenhar, pode sugerir uma preocupação com a aparência do desenho, uma preocupação com a perfeição, mas, na realidade significa resistência, que é um mecanismo de defesa, o receio de se projetar. Segundo Van Kolck (1984, p.10), “casos de rejeição em graus diferentes de intensidade, a partir da negação a desenhar até o não complemento do desenho”.
A resistência é um ato aparentemente consciente, porém de origem inconsciente, é mais constante quando se trata de figura humana, pois entre os desenhos é o mais realizado. Essa resistência ou rejeição está associada ao nível de desajustamento do sujeito, uma vez que evidencia as dificuldades, as relações interpessoais e a consciência corporal, o que não acontece com outros tipos de desenhos como a casa ou árvore, embora estes também revelem muitas informações sobre o sujeito.
Van Kolck (1984) diz que além da projeção, outros mecanismos podem se manifestar, como: identificação e introjeção. No entanto, a expressão e adaptação são os dois processos que ocupam lugar de importância assim que o desenho é concretizado.
O mecanismo de expressão refere-se à análise do estilo característico da resposta que se mostra por meio gráfico da forma. Enquanto que a adaptação diz respeito à adequação à tarefa solicitada, e sua respectiva correspondência com a faixa etária, sexo e eventual patologia. Lembrando ainda que, o mecanismo de caráter projetivo verifica as situações e objetos que denotam conteúdo e maneira de tratar o tema.

O desenho, enquanto instrumento diagnóstico, e no caso em particular do desenho infantil, tem seu valor agregado ao entendimento sobre o canal de comunicação da criança e seu mundo exterior. Esse aspecto refere-se à análise e interpretação do desenho infantil, que além da análise do desenho em si, deve considerar outros fatores relacionados como à condição biográfica e familiar da criança. Além disso, deve-se levar em conta que um desenho é importante, mas não define tudo.
Através do desenho a criança expressa seus sentimentos e desejos, o que ajuda a sabercomo se sente a respeito da sua família e da sua escola. Assim, no desenho infantil podem-se observar detalhes que para uma pessoa adulta podem passar despercebido.
Alguns detalhes importantes fornecem pistas que servirão de base para interpretação como: posição do desenho, se na parte superior do papel que faz relação com o desejo de descobrir coisas novas. Quando na parte inferior do papel revela as necessidades físicas e materiais. Já do lado esquerdo indicando pensamento em torno do passado, enquanto do lado direito ao futuro. Se estiver situado no centro, representa o momento atual.
Quanto às dimensões do desenho os de formas grandes mostram segurança, enquanto os de formas pequenas indica que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem inclusive sugerir uma criança reflexiva, ou até mesmo com falta de confiança.
Outro elemento diz respeito aos traços do desenho, o que segundo Van Kolck (1984, p.6): “Um traço gráfico isolado nada significa. Cada traço deve ser considerado em conexão com os demais e no contexto geral do desenho”. Observam-se os traços, se mostram-se contínuos e sem interrupções, denotam espírito dócil, enquanto o apagado, o falhado pode sugerir uma criança um pouco insegura e impulsiva.
Observa-se ainda a pressão exercida sobre a folha de papel; uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte for a pressão, mais agressividade existirá; já uma pressão mais superficial demonstra falta de vontade ou fadiga física.
As cores também fornecem pistas importantes para interpretação do desenho. O amarelo representa a curiosidade e alegria de viver; o vermelho a vida, o ardor, o ativo;a cor laranja, a necessidade de contato social e público, impaciência;o marrom, a segurança e planejamento;o azul, a paz e a tranquilidade;o verde, maturidade, intuição e sensibilidade,o preto o inconsciente. Mas, é preciso atenção com o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou falta de motivação.
É necessário acrescentar que cada criança é um mundo, assim como as regras de interpretação do desenho infantil. Que esses tipos de interpretação são apenas alguns caminhos as serem percorridos dentro do grande mundo do olhar e da linguagem infantil, por meio do desenho.
Pode-se concluir que o desenho na sua função de avaliação não pode se constituir numa tarefa simplória. Trata-se, não do deleitar ou rejeitar conforme o conforto ou incômodo da percepção. Mas, de ir além, traspassar para enxergar e atender uma necessidade comunicada através do desenho.
Fledson Sena




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domingo, 4 de setembro de 2011

COMPREENDENDO OS SIGNIFICADOS DO DESENHO INFANTIL




     CONHECENDO O DESENHO INFANTIL



Historicamente a importância do desenho infantil tem sido reconhecida, autores como Henri Luquet e Levi Vygotsky deram suas contribuições a respeito do tema. Mais recente vem Bernard Darras que em 1996 publica a obra capital proporcionando profunda mudança paradigmática no âmbito do desenho infantil.

Segundo Vygotsky (1987), a atividade da imaginação recria ou reproduz aquilo que já existe: as nossas experiências conservadas no nosso cérebro. O desenho não deve ser visto, então, como uma representação concreta do real, pelo menos não no desenho infantil, mas como as impressões que criança tem do mundo.

De acordo com Luquet (1994), para fazer um desenho que seja capaz de expressar todas as características de um objeto real, seria necessário isolar todos os tipos de interferências intelectuais e não permitir que aquilo que se sabe a respeito do objeto ou do que está em torno dele, ou que as emoções gerem distorções, algo que uma criança não pode fazer.

Nesse contexto, a concepção de esquemas gráficos infantis, fundamentada por Bernard Darras (1996), propõe um modelo de simultaneidades no qual as características gráficas são alteradas ou revisadas de acordo com as necessidades comunicacionais e socioculturais das crianças. Assim, percebe-se o desenho infantil como um recurso de desenvolvimento social, tão importante quanto os empregados no desenvolvimento da fala ou escrita.

2.1POR QUE AS CRIANÇAS DESENHAM?



É certo que o sujeito se constitui e se desenvolve com e na linguagem. No caso da criança, o desenho não é apenas uma representação de um objeto, antes é uma forma de comunicar sobre si mesma e sobre a cultura que a influencia. Através do desenho a criança faz o ensaio para as generalizações e as abstrações que são exigidas pela fala e pela escrita. Assim, as representações por meio do desenho adquirem significados que nem sempre condizem com a imagem apresentada.

Nesse sentido, conforme Lowenfeld (1983), quanto mais detalhes existirem no desenho da criança pré-escolar, maior será a consciência que a criança tem das coisas que a rodeiam. A maneira de representar as coisas é um indício das experiências que a criança tem com elas. Para o autor, a imagem que as crianças têm das coisas que a rodeiam se modificará à medida que tiverem mais consciência das características significativas de tais objetos.

O desenho, dessa forma, ajuda a entender o desenvolvimento infantil no que se refere à inteligência, à cognição, à motricidade e à afetividade. Pode-se observar que a partir dos 02 anos de idade, a criança começa a rabiscar as primeiras linhas sobre um papel. Nesseperíodo, aparecemas primeiras apreensões de planos construindo figuras. Em seguida, passa a identificar os primeiros círculos com os objetos de seu cotidiano, tornando-se capazes de nomear um círculo como sendo um cachorro ou gato da família. No entanto, ainda não conseguem manter a relação entre desenho e objeto, ou seja, posteriormente o desenho que era denominado como sendo um cachorro pode ser apresentado como um brinquedo preferido.

Somente por volta dos três anos de idade é que a criança fará equivalência entre desenho e representação gráfica, em especial por meio da primeira configuração da figura humana. A esta primeira permanência na mente de um modo de desenhar um objeto, Luquet (1927) nomeou de “modelo interno”, o que significa a internalização de como desenhar uma categoria de objetos, sendo reconhecidas pela memória.

No desenvolvimento infantil, o “modelo interno” é responsável pelas imagens representativas que ganham permanência como: casa, carro, figura humana. Há uma estruturação entre um código comunicacional e uma referência cognitiva. Assim, a informação visual que é a sensação perceptiva registrada pela mente como a representação do objeto recebe múltiplos elementos que permitem identificação do desenho como uma substituição do objeto concreto, ao mesmo tempo em que leva à memória o desenho realizado.


Após um período de representação de mundo de maneira produtiva e autônoma através de desenhos, período este que compreende a fase dos 3 aos 6 anos de idade, o desenho passa a apresentar maior rigidez esquemática.É o período da infância correspondente à idade escolar, os desenhos da criança adquirem características de automatização e irreflexão. Alguns autores responsabilizam a escola pela falta de originalidade artística desses desenhos.

Os esquemas repetitivos seguem modelos de enquadramento social repressor, conhecidos por toda a sociedade ocidental sedimentando-se aos poucos nas práticas infantis podando a criatividade da criança, ocasionando a perda de particularidade. No entanto, não é possível tecer maiores comentários, pois não existem estudos mais profundos sobre esta divisão entre o desenho mais espontâneo e autoral dos primeiros anos. Contudo, o importante é a compreensão de que o desenho infantil é um elemento cognitivo que produz sentido, generalizações e impressões dos objetos do mundo.



2.2A RELAÇÃO ENTRE O DESENHO INFANTIL E A CULTURA DO SEU GRUPO SOCIAL



O desenho está carregado de impressões do momento vivido pela pessoa que o constrói permitindo entender o período presente, numa integração entre o passado e a história pessoal. Nesse sentido, há um cruzamento entre os valores do objeto e os valores da pessoa revelando-se por meio do desenho.

Segundo Wallon e Cols (1990), cada sociedade ou grupos culturais se expressam graficamente de maneira diferenciada e específica, sem excluírem a existência de signos e de regras universais. Dessa maneira, o meio cultural e social são responsáveis pela representação de determinados objetos. Vygotsky (1987) argumenta que o desenvolvimento natural do homem produz funções elementares enquanto que o desenvolvimento cultural ou social produz funções superiores.

O desenho nesse ponto pode ser visto como um diálogo inconsciente, buscando reunir as exigências do sujeito e as do objeto. Organizando-se o conhecimento e procurando reduzir a distância entre o EU e o NÃO EU.

Dessa maneira, quando a criança desenha a fachada de uma casa, ela não hesitará em representar o interior das peças que a compõem; seus habitantes realizando tarefas familiares, os móveis da casa. De forma que tanto o formato da casa como outros elementos representados acompanham a percepção que ela possui do meio social e cultural em que vive. O sol e a lua, por exemplo, dependendo da sociedade e cultura de um povo, podem ter significados variados. O sol pode representar o dia, calor, vida e poder de fecundação. Enquanto a lua pode ser apenas um astro noturno, ou até mesmo um deus em algumas culturas.

Assim, em cada sociedade as representações por meio do desenho ganham significações distintas por conta dos valores, hábitos e costumes da sociedade em que a criança está inserida.
Fledson Sena






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